quarta-feira, 16 de junho de 2010

O BRASIL CRIA INSETICIDA BIOLÓGICO CONTA MOSQUITO DA DENGUE


Depois de quase três anos de estudos, a Farmanguinhos, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), criou um inseticida biológico capaz de matar as larvas do mosquito da dengue em 24 horas. A pesquisadora Elizabeth Sanches, que coordena o projeto, informou que o comprimido é inofensivo ao meio ambiente e à saúde humana e pode ser dissolvido em até 50 litros de água.

- A pastilha é colocada dentro da caixa d’água. Duas horas depois de ingerir o inseticida, a larva fica paralisada e impossibilitada de alimentar-se e morre depois de 24 horas. Além disso, o efeito do inseticida dura até 21 dias.


Paralelamente, a equipe da pesquisadora desenvolveu dois bioinseticidas: um contra o mosquito que transmite a malária e um contra a o transmissor da elefantíase. “Já estamos com o edital pronto para buscar parcerias empresariais para a produção dessas formulações,” adiantou a pesquisadora.
Atualmente todos os bioinseticidas usados no país são importados. A Fiocruz tem seis produtos totalmente nacionais, prontos para a fabricação em larga escala. A Farmanguinhos, que detém a patente desses produtos receberá os royalties pela comercialização e irá fiscalizar o processo de produção dos inseticidas nas empresas parceiras.

Por Carlos Henrique A. Silva - Vereador em Belo Horizonte – MG

segunda-feira, 14 de junho de 2010


Projeto Interdisciplinar "Combatendo a Dengue em minha comunidade"

INTRODUÇÃO

Entendendo a problemática da doença da edngue em minha comunidade, desenvolveremos no Colégio Boas Novas com alunos de 3º ao 9º ano.

JUSTIFICATIVA

Diante do quadro alarmante do número de vítimas da dengue, torna-se necessário conscientizar a comunidade escolar no combate ao mosquito Aedes Aegypte transmissor da doença. É através da formação do aluno como multiplicador de informação e conscientizador da responsabilidade de cada um que venceremos essa guerra.

OBJETIVO

Alertar e conscientizar os alunos sobre os perigos causados pelo mosquito transmissor da dengue e os cuidados necessário para o evitar.

DESENVOLVIMENTO

- Asssitir filme cedido pela Secretaria da Educação do Estado de Goiás no combate a dengue.
- Debater o assunto com os alunos, oportunizando sugestão de ações de conscientização a comunidade escolar.
- Planejar e organizar passeata na região do colégio com rápidas paradas de conscientização e entrega de material confeccionado pelos próprios alunos e pela Secretaria de Saúde do Estado de Goiás. Durante as paradas intercalar apresentações artísticas e musicais/instrumentais.
-Construção de um livro de história em quadrinhos com os alunos de 3º ao 5º ano; em quadrinhos de "mangá" com os alunos de 6º e 7º ano. O livro conterá informações sobre prevenções, sintomas e tratamento.
- Expressão Corporal - Coreografia utilizando um "Rap" escrito pelos próprios alunos das turmas de 8º e 9º ano.




A COMUNIDADE E O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO


O Orçamento Participativo é uma prática democrática da gestão pública, na qual a comunidade interfere diretamente nas decisões sobre como serão aplicados os recursos públicos. É também educativo, e estimula a comunidade a cobrar a correta aplicação do que é estipulado para cada setor. Historicamente, a população não tem participado dos assuntos da cidade. É necessário o aprofundamento da inserção da comunidade na agenda de prioridades do município.
As verbas determinadas em reuniões do OP nos anos anteriores priorizam a maior parte para o asfaltamento em bairros. Saúde e educação ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Segundo avaliação de estudiosos, a preocupação com as obras de pavimentação se deve ao crescimento desordenado da cidade. É emergente a necessidade de reservarem mais investimentos para saúde e educação e menos para obras de pavimentação.

Ana Maria

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Acreditar na educação das crianças é a única solução para uma sociedade que perdeu valores importantes e está prestes a perder a esperança.
" Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" Cora Coralina - escritora goiana


Parceria de sucesso entre SME e SME no combate a dengue.



Diante de um quadro epidemiológico de dengue em Goiânia, a Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio de projetos, procura sempre propor atividades educativas no sentido de mobilização de alunos e comunidade escolar na prevenção da doença.
Visando o bem estar dos educandos, a SME está atenta às condições físicas das escolas do município, disponibilizando frequentemente ações de limpeza e capina para que possíveis focos do mosquito transmissor da dengue sejam eliminados.
Além da preocupação física, há também o trabalho pedagógico, onde profissionais da Educação recebem cursos e palestras para que possam melhor orientar os alunos em sala de aula.
Há a parceria entre a SMS e SME promovendo uma série de atividades em prol do combate a dengue nas escolas. Palestras e teatros de fantoches com o objetivo de informar e orientar os alunos a respeito de cuidados preventivos contra a dengue, assim como tratamento e providências necessárias para quem estiver com a doença.
Algumas instituições de ensino de forma independente vem promovendo passeatas com o objetivo de alertar e informar toda a comunidade de sua região sobre a dengue.

Com epidemia de dengue, Goiânia (GO) usa bebedouro com soro nos postos de saúde

Para ajudar a combater a dengue em Goiânia (GO), a Secretaria de Saúde espalhou no mês passado bebedouros improvisados com soro no lugar de água para hidratar pacientes com suspeita da doença nos 13 postos municipais de saúde.
Governo confirma epidemia de dengue em cinco Estados
A cidade vive uma epidemia de dengue e identificou mais de 15.600 casos até meados de fevereiro, contra 3.400 no mesmo período do ano passado. Há quatro mortes confirmadas.
Segundo a secretaria, as pessoas já começam a tomar o soro --cuja solução vem pronta do Ministério da Saúde-- na sala de espera, antes mesmo de serem diagnosticadas. Todas as unidades do município estão com a medida emergencial.
O epidemiologista José Evoide de Moura, da Universidade de Brasília, disse que os bebedouros são úteis por agilizar a hidratação, maior necessidade dos pacientes com dengue.
Ele alertou, no entanto, que a bebida deve ser administrada sob orientação médica. "Se a pessoa tiver hipertensão ou disfunção renal, pode ter problemas", afirmou. A secretaria diz que distribui o soro com acompanhamento.
A coordenadora de Epidemiologia da Secretaria, Flúvia Amorim, disse que o crescimento de casos da doença na cidade e no Estado --de 4.000 em 2009 para 25 mil neste ano-- se deve ao fato de o mês de fevereiro ser o mais quente dos últimos quatro anos.
O calor, segundo ela, aumenta a natalidade dos ovos do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue. Outro fator para o aumento é a maior incidência de um subtipo do vírus que não circulava significativamente desde 2002.

domingo, 6 de junho de 2010

Servidores de Goiânia mobilizados contra a dengue



Servidores de Goiânia mobilizados contra a dengue

Como parte da ação de combate à dengue do governado de Goiás, a partir do dia 5 de março, servidores e visitantes do Palácio Pedro Ludovico receberão folhetos e folders esclarecendo sobre os cuidados preventivos, sintomas e tratamento da doença.
A intenção da campanha é mobilizar todas as secretarias, autarquias e demais órgãos instalados nas dependências do Palácio Pedro Ludovico Teixeira no combate à dengue.

Dengue em Goiás: Rumo aos 100 mil casos.

Em todo o Estado, até o dia 08 de maio, data de fechamento do último Boletim Semanal de Dengue, foram registrados 80.630 casos de dengue. Deste total, destaco que 37.481 notificados somente em Goiânia, 6.966 em Aparecida de Goiânia e 3.510 em Jataí.

Tivemos 29 mortes, destas, 12 por dengue hemorrágica e 47 óbitos ainda são suspeitos de terem sido provocados por dengue. Entre a última semana do mês de Abril e a primeira semana deste mês tivemos mais 2.289 casos da doença.

Das 246 cidades do Estado, 150 possuem alto índice de incidência da Dengue.

Em todo o país, até final de Abril 447.769 casos de dengue foram notificados e Goiânia, com 7,5% dessas notificações é a cidade com maior número de casos, seguida por Campo Grande – MS e Belo Horizonte – MG. No ranking dos Estados Goiás ocupa a quarta colocação, atrás do Acre, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

A Secretaria de Saúde do Estado de Goiás enviou ofício para todas as Secretarias Municipais de Saúde recomendando (orientando, mandando) os responsáveis intensificarem as ações de combate ao mosquito transmissor da doença Aedes Aegypti, como por exemplo, a realização dos mutirões de limpeza e também a contratação de agentes de saúde, pois 23 municípios têm déficit de agentes. Goiânia, pra variar lidera a lista, precisa de no mínimo mais 215 profissionais.

A verdade é que a situação está MUITO GRAVE! O número de casos e de mortes por Dengue não param de aumentar. Nem é preciso trabalhar na área de estatística da Secretaria de Saúde para saber disso, basta olhar em volta, quem não conhece alguém que está ou esteve com Dengue? Um parente, um amigo, um vizinho, colegas de trabalho...

No ano passado foram notificados 44.083 casos da doença, com 47 mortes. Este ano, em menos de cinco meses completos já foram mais de 80 mil. Façam as contas, em menos de cinco meses já temos praticamente o dobro das notificações de todo o ano de 2009.

E o pior é saber que essa situação poderia ser evitada. Pode ser evitada com ações simples. Com a limpeza do meu, do seu quintal. Com o trabalho de agentes de saúde, limpeza de lotes.

É preciso agir e rápido, pois se continuarmos assim, com uma média de 2.000 casos a mais, a cada semana, chegaremos aos 90 mil, aos 100 MIL CASOS DE DENGUE EM GOIÁS facilmente ! E as mortes?

14 de Maio de 2010 Nayara Cristina


Qual a cor de Goiânia?

Qual a cor de Goiânia? - Osmar Pires Martins Júnior

Tendo em vista a matéria publicada no último dia 10 do Diário da Manhã, com o título “Goiânia, uma cidade cinza”, apresento dados sobre o assunto, desenvolvidos em pesquisa científica, que fornecem outra visão sobre a cor de Goiânia. A cor verdadeira não é cinza, e sim, verde. Por quê? Porque se trata de uma cidade com o maior índice de área verde - IAV do País, o dobro do que existe em Curitiba. E esta não é uma cidade planejada; o seu início se deu como pouso de garimpeiros. A capital do Paraná é idolatrada por arquitetos-urbanistas, e por formadores de opinião que colocam o gestor curitibano, Jaime Lerner, à condição de homem influente no mundo globalizado.
Se Curitiba é modelo, com a metade do IAV de Goiânia; se Curitiba é modelo, apesar de falta de planejamento original; se o gestor público de Curitiba é respeitado e reverenciado, então, por que Goiânia, que foi planejada por dois dos maiores urbanistas do País do século XX - Attílio Corrêa Lima e Armando Augusto de Godoy, ainda não recebe a mesma consideração dos formadores de opinião?
A dificuldade estaria na concepção urbanística que originou a capital dos goianos? As pessoas privilegiadas que tiveram a oportunidade de visitar e conhecer Londres, Paris, Copenhague, Versalhes, dentre outras cidades do continente europeu, voltam com postais nos quais posam em frente aos parques, praças e bulevares floridos e verdes e os exibem orgulhosos, mostrando que lá estiveram?
As metrópoles européias foram revitalizadas por conta da concepção urbanística elaborada por Ebener Howard, a mesma que Attílio e Armando aplicou na elaboração do plano original de Goiânia. Tal concepção se chama cidade-jardim, constituída por um conjunto de elementos: a elevada disponibilidade de área verde por habitante, o sistema viário radial-concêntrico, a articulação entre o urbano e o rural, a proteção das margens e nascentes dos mananciais, a preservação das florestas e sua transformação como parques urbanos no parcelamento do solo e a manutenção da permeabilidade deste para a contenção dos fenômenos das enchentes urbanas.
Nada tão atual, não é verdade? Então, qual a razão do desconhecimento verdadeiro significado do termo cidade-jardim?
A cidade de Goiânia foi planejada numa concepção moderna, mas persiste a tendência de renegar o plano original como coisa ultrapassada. Com isso, facilita-se o jogo dos especuladores imobiliários que, desde as origens da cidade, tentaram e conseguiram excluir o arquiteto-urbanista Attílio C. Lima e o engenheiro-urbanista Armando A. de Godoy da formulação das políticas públicas de gestão do espaço urbano de Goiânia. Infelizmente, ambos faleceram precocemente, aos 42 anos de idade. Durante muitas décadas, a cidade se manteve órfã tecnicamente, sem gestores que pudessem contribuir na formulação de políticas públicas de desenvolvimento urbano sustentável.
A gestão de Goiânia acabou nas mãos dos especuladores da firma loteadora Coimbra-Bueno, que ficaram milionários comercializando parques, praças e terras públicas pertencentes ao povo de Goiânia. Tanto que o primeiro ato do governador Jerônimo Coimbra Bueno foi assinar uma lei (Lei 176, de 15/03/1950) que extinguiu o conceito de cinturão verde e das cidades-satélites (estas seriam bairros afastados do Centro, no hexágono do plano original, entremeadas por áreas verdes). De uma só tacada, o loteador-governador aprovou mais de duas centenas de novos loteamentos no cinturão verde de Goiânia!
Daí a importância de se formular melhor a identidade de Goiânia, sua origem, evolução, atualidade e futuro. A formulação correta nos leva a recuperar um importante patrimônio ambiental, com a implantação de parques, proteção dos rios, das matas, de articulação do meio ambiente com a solução de questões de infraestrutura urbana fundamentais, como o sistema viário e de saneamento ambiental (águas, esgoto, drenagem, resíduos urbanos, controle da poluição e da qualidade do ar). Permite ainda a execução de programas bem-sucedidos que proporcionam resultados vitoriosos à população goianiense, como a implantação das dezenas de parques construídos nas gestões dos prefeitos Darci Accorsi e Iris Rezende, que honraram o legado deixado por Pedro Ludovico Teixeira ao projetar e construir uma cidade com os pressupostos da modernidade. Adaptada à realidade moderna, a gestão do plano original possibilita superar os conflitos atuais rumo ao futuro, assegurando qualidade de vida aos goianienses.
Por outro lado, se a visão da identidade goianiense é incorreta, o patrimônio ambiental é dilapidado como no clássico caso do loteamento do Parque Vaca Brava durante gestões de prefeitos biônicos nas décadas de 1970 e 1980.

Osmar Pires Martins Júnior é biólogo, engenheiro agrônomo, mestre em Ecologia, doutorando em Ciências Ambientais pela UFG, foi secretário do Meio Ambiente de Goiânia, perito ambiental do MP-GO e presidente da Agência Ambiental de Goiás, autor de pesquisa científica na UFG que quantificou e classificou os espaços livres e áreas verdes do município de Goiânia - 15 de Maio de 2010





Orçamentos participativos, impositivos e inclusivos para todos os recursos públicos da União, Estados e municípios
A herança dos diversos períodos antidemocráticos que marcaram a história política brasileira, ainda hoje dificulta a conquista de direitos dos cidadãos. O individualismo, o consumismo, a competição e o isolamento, por parte da elite, dos problemas sociais são as principais ameaças à democracia. Como pensar em democracia sem igualdade social? É muito importante reconhecermos as diferenças como um desafio para o século 21.

A exclusão social gera desorganização política, recuo nos direitos humanos e, conseqüentemente, retrocesso na democracia. Mas em contrapartida, a democracia participativa conta com um fator aliado, que é a Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados, pela qual somos vice-presidente. Em tempo, também somos membros da Comissão de Direitos Humanos e Minorias e Comissão de Educação e Cultura.

Inspirada nos avanços da Constituição de 1988, que garante a participação popular, a Comissão nasceu para estreitar a relação entre sociedade e parlamento, porém, grande parte da população desconhece este instrumento. A CLP possibilita que a sociedade apresente projetos de lei ao Congresso. Basta que qualquer cidadão, através de entidades organizadas da sociedade civil, apresente à Comissão sua proposta, seja uma sugestão legislativa, projetos de lei, emendas, alterações de projetos existentes, sugestões de debates ou audiências públicas. O projeto será analisado e encaminhado à comissão específica, de acordo com o assunto, onde passará pela avaliação e aprovação.

Contudo, sem democratizar o orçamento não é possível alcançar a democratização parlamentar. É preciso criar meios para que o povo possa decidir para onde vai o seu dinheiro e é nesse sentido que estamos lutando, junto com o deputado Adão Preto (PT/RS) – presidente da CLP – e Arlindo Chináglia (PT-SP) – presidente da Câmara dos Deputados – e outros parlamentares para que esta comissão possa também ter direito de apresentar emendas ao orçamento como todas as outras comissões do Congresso Nacional.

Na nossa gestão frente à Prefeitura de Goiânia, instituímos o Orçamento Participativo (OP), que é um processo pelo qual a população decide, de forma direta, a aplicação dos recursos em obras e serviços que serão executados pela administração municipal. O OP é um importante instrumento de cidadania, que inova o conceito de administração pública, propiciando à comunidade uma participação direta, planejando e tomando decisões sobre como e onde aplicar os recursos públicos. As secretarias municipais e autarquias acompanharam todo o processo, prestando esclarecimentos sobre os critérios que norteiam a viabilidade das demandas.

Além de possibilitar que a comunidade decida suas prioridades, o OP também garante a fiscalização dos recursos públicos, fortalecendo a democracia direta, consolidando mecanismos de controle popular e construindo uma nova cultura políticas.

Portanto, fazer com que o cidadão se envolva e de fato determine os rumos dos investimentos públicos de uma cidade, Estado e até mesmo da Nação, se dá através de todo um processo. Não existe uma pílula que ao ser tomada sane este problema. Somente com muito trabalho e suor conseguiremos isso.
No ano passado, assim que reassumimos o mandato de deputado federal no Congresso Nacional, direcionamos nosso trabalho na construção de uma peça orçamentária que beneficie um maior número de goianos e contribua com o desenvolvimento social, garantindo ao cidadão contribuinte principalmente uma educação de qualidade, que naturalmente se desdobra em outros benefícios com o passar dos anos. Como capacitação, trabalho, cidadania, dignidade, liberdade e oportunidades iguais.

Só de emenda individual, carimbamos mais de 1 milhão e 500 mil reais para educação. São 850 mil só para as universidades federal e estadual de Goiás e pesquisa na UCG. Junto à bancada, aprovamos, com o endosso dos outros 16 deputados goianos, mais de 11 milhões de reais para ampliação e modernização da infra-estrutura da Universidade Federal de Goiás.

E para a área da Saúde, juntos direcionamos 57 milhões de reais para estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde, aquisição de equipamentos hospitalares e para construção do Hospital Regional do Norte, na cidade de Uruaçu, por acreditar que todos temos direito a este serviço essencial. Para uma vida digna de ser vivida por todas famílias, homens e mulheres do planeta terra e água.

Para cidade de Goiânia, além das emendas individuais em diversas áreas, conseguimos quase – a bancada e outros parlamentares – 17 milhões de reais para continuação da implantação da Avenida Leste-Oeste, projetada e iniciada em nossa gestão frente à prefeitura. Também lutamos coletivamente pela destinação de mais 11 milhões de reais para reurbanização do Vale do Córrego Botafogo no trecho entre as avenidas 136 e 2 Radial, no Setor Pedro Ludovico. Além disso, garantimos cerca de 25 milhões de reais para implantação e melhoria de diversas obras de infra-estrutura. Trabalho individual mais trabalho coletivo parlamentar beneficia mais gente boa gente de Goiás. E o presidente Lula lutando com o Congresso Nacional pelo progresso social e econômico de nosso Brasil/Central dos Cerrados e dos rios Meia Ponte, Paranaíba (com comitês de Bacia), Araguaia e Tocantins. Vamos lutar por democracia, cidadania, liberdade, construindo juntos orçamentos inclusivos, participativos para investimentos, obras e serviços para o desenvolvimento econômico e social sustentado (progresso + meio ambiente = vida) para o povo trabalhador das cidades e dos campos, principalmente para aqueles evangelicamente mais necessitados de apoios e solidariedade, com vistas à promoção humana, ao protagonismo na história que nos é dada nascer, crer, ver, viver, aprender, sonhar, alegrar, esperançar, trabalhar, ter, ser, avaliar, valorar, agir e transformar o mundo cheio de justiça e paz e de chances e oportunidades iguais para todos homens e mulheres do planeta azul.

Pedro Wilson Guimarães é deputado federal, membro das comissões de Direitos Humanos e Minorias e Educação e Cultura, vice-presidente da Comissão de Legislação Participativa e membro do MPPU - Movimento Político pela Unidades – Focolares. Professor das Universidades Católica e Federal de Goiás. Militante dos Direitos Humanos, Fé e Política, Educação e Cultura, Ecologia/Cerrado - 17 de março de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cidade Verde

Goiânia não recebeu do Instituto Brasil Américas o título de “Capital Brasileira com Melhor Qualidade de Vida" por acaso. Desde 2005, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), hoje transformada em Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), o prefeito de Goiânia, Iris Rezende e o presidente da Amma vem investindo intensamente na preservação das áreas verdes da cidade. O número de parques totalmente implantados na cidade, que em janeiro de 2005 era de apenas 6, foi praticamente triplicado, saltando para 22, em novembro de 2009, tornando-se referência nacional em termos de preservação ambiental. Conforme um estudo realizado pela Agência, Goiânia é a capital brasileira que possui maior número de metros quadrados de áreas verdes por habitantes no Brasil. Segundo o levantamento, Goiânia possui 94 m² de áreas verdes por habitante, superando Curitiba, que possui 51 m² de área verde por habitante e era, até então, considerada a capital brasileira que ocupava o primeiro lugar no ranking desse tipo de comparativo. A campeã mundial, a cidade de Edmonton, no Canadá, tem um quantitativo pouco maior: 100 m² de área verde por habitante. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU) é recomendável que uma cidade tenha pelo menos 12 m² de área verde por habitante. Goiânia supera hoje em quase 8 vezes esse índice. Goiânia também é a capital estadual brasileira com o maior número de árvores plantadas em vias públicas do País. Esse resultado também foi fruto de um estudo feito pela Amma. Conforme levantamento dos técnicos da Amma, Goiânia possui hoje cerca de 950 mil árvores plantadas em vias públicas, superando Curitiba (cerca de 300 mil árvores) e João Pessoa (cerca de 40 mil), que eram, até então, referências nacionais em termos de arborização. O estudo mostra que há 0,79 árvore por habitante em Goiânia, enquanto em Curitiba esse índice é de 0,17 e em João Pessoa de 0,06 árvore por habitante.